Dia: 8 de Fevereiro, 2018

Bancos comerciais obrigados a devolver divisas que não foram vendidas aos clientes

Dólares e euros que não são vendidos aos clientes dos bancos comerciais devem ser devolvidos ao BNA num prazo de cinco dias. Banco que não cumprir será excluído de participar dos leilões.
Os bancos comerciais que não venderem aos seus clientes as divisas adquiridas nos leilões do Banco Nacional de Angola (BNA) estão obrigadas a devolvê-las ao banco central num prazo máximo de cinco dias após a aquisição, de acordo com o instrutivo nº1/2018 do BNA que entrou em vigor esta semana.
“A moeda adquirida ao BNA e não comercializada no período de cinco dias úteis, após a liquidação do leilão, deve ser devolvida ao BNA que a adquirirá à taxa mais baixa entre a taxa de venda e a taxa de compra em vigor na data da devolução”, determina o BNA.
O novo instrutivo do órgão regulador do sistema financeiro para o mercado cambial, que entrou em vigor a 1 de Fevereiro, diz também que os bancos só devem participar dos leilões se tiverem o nível de reservas obrigatórias exigível em Kz, se cumprirem com o limite de posição cambial, bem como com o limite mínimo do rácio de solvabilidade regulamentar.
Entre os requisitos do BNA para o acesso às divisas, os bancos também são obrigados a terem as contas em dia, ou seja, “no que diz respeito à apresentação da informação contabilística, estatística e de gestão dentro dos prazos definidos pelos departamentos de supervisão”.

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Angonoticias
08/02/2018

Pânico nas bolsas afunda preço do petróleo

Numa semana, e após ter registado progressos excepcionais em Janeiro, o preço do barril de petróleo caiu quase três dólares, pressionado por um novo marco na produção norte-americana e empurrado pela queda das bolsas mundiais.

O preço do barril de petróleo foi arrastado ao pânico que abanou no início desta semana as principais bolsas mundiais, levando que o preço do barril de Brent caísse, numa semana, de cerca de USD 70 para pouco mais de USD 67. Ontem, a meio da tarde, em Luanda, o preço do barril deixava a casa dos USD 66 em que caíra, sendo negociado no intervalo USD 66,55/USD 67,58.
O sinal de alarme foi dado pela subida das taxas de juro norte-americanas, na sequência do aumento do emprego nos Estados Unidos, riscos de inflação e a quebra dos principais índices de Wall Street, a maior em seis anos e meio, facto que praticamente coincidiu com a investidura de Jerome Powell, que substitui Janet Yellen, como novo presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA.
O Dow Jones Industrial Average entrou em queda súbita na segunda parte da sessão, e em menos de uma hora, superou os 500, 1000 e 1.500 pontos perdidos. No seu nível mínimo, chegou a cair acima de 10%, em relação ao nível recorde estabelecido em 26 de Janeiro. Transmitida em directo pelas televisões, a descida captou em Nova Iorque a atenção dos transeuntes, constatou um jornalista da AFP. Após uma pequena recuperação no final da sessão, o Dow Jones acabou a perder 4,61%.
O índice tecnológico Nasdaq, por seu lado, perdeu 3,78%, e o alargado S&P500, que representa as maiores 500 empresas cotadas nos EUA, cedeu 4,11%. Ontem, a meio da tarde em Luanda, tanto o Dow Jones como o Nasda q continuavam a registar perdas, embora menores, e S&P 500 recuperava ligeiramente.
O presidente norte-americano, Donald Trump, que vinha acenando com a alta bolsista como um trunfo da sua governação – ainda recentemente o fez na cimeira de Davos – já reagiu à forte queda bolsista em Wall Street, assegurando que está mais preocupado com os ‘fundamentos’ da economia dos EUA, que continuam a ser ‘excepcionalmente fortes’.
 A produção de crude dos Estados Unidos superou os 10 milhões de barris/dia em Novembro, pela primeira vez em mais de 40 anos, segundo dados divulgados pelo departamento de informação da administração norte-americana para a energia. A quebra verificada nos mercados bolsistas, que torna os investidores mais cépticos quanto à possibilidade da procura por crude neutralizar os efeitos do aumento da produção norte-americana sobre a oferta da matéria-prima, associada à apreciação do dólar, fragiliza o equilíbrio no mercado petrolífero.

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Angonoticias
08/02/2018

Repatriamento de capitais obedece a 180 dias

O  governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, afirmou nesta quarta-feira que o Executivo angolano vai conceder 180 dias para permitir que os cidadãos nacionais repatriem os recursos financeiros ilicitamente domiciliados no exterior do país.

O prazo começará a contar após o documento, que foi submetido à Assembleia Nacional para aprovação, ser publicado em Diário da República.
José de Lima Massano, que falava à imprensa à margem da 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, alertou que no caso dos recursos ilícitos não forem repatriados no prazo em causa as autoridades nacionais farão recurso a todos os meios à disposição.
O objectivo dessa medida é que, nos termos da lei, seja assegurado o repatriamento dos valores financeiros para o território nacional.
A proposta de lei visa permitir que os cidadãos nacionais residentes e as empresas com sede no país que tiverem recursos financeiros no exterior os repatriem de forma voluntária.
Os 180 dias, segundo o Governador do Banco Central, são aplicados ao capital que tenha saído do país sem respeitar as normas e regras vigentes.

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Angonoticias
08/02/2018

08.02.2018 – Cotações do dia ( BNA, Banca Comercial, Mercado Informal – Kinguilas – e Private Deals )

1 – BNA
Taxas oficiais do Banco Nacional de Angola
USD 208,85 (Compra 208,62 Venda 209,07) – Variação (-) 0,02%
EUR 257,72 (Compra 257,39 Venda 258,04) – Variação (+/-) 0%

2 – BANCA COMERCIAL
Taxas dos Bancos Comerciais em Angola
2.1 – Divisas
USD 211,16 (Compra 209,07 Venda 213,25) – Variação (-) 0,03%
EUR 260,62 (Compra 258,04 Venda 263,20) – Variação (+/-) 0%
2.2 – Venda de Notas
USD 213,25 Variação (-) 0,03%
EUR 263,20Variação (+/-) 0%

3 – KINGUILAS – Compra e Venda de Notas
Taxa média aplicada pelo Mercado de Rua em Angola
USD 430,00 – Variação (-) 6,52%
EUR 520,00 – Variação (-) 5,45%

4 – PRIVATE DEALS – Compra e Venda de Divisas Bancárias
Taxas médias aplicadas através de negociação entre particulares
USD 500,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 550,00 – Variação (+/-) 0%

BNA – Venda de Divisas (07.02.2018)

O Banco Nacional de Angola efectuou hoje, dia 07 de Fevereiro, um leilão de venda de divisas, tendo colocado no mercado primário o plafond de USD 225,6 milhõespara cobertura de cartas de crédito com o objectivo de assegurar a importação de matéria-prima, peças e equipamentos para a indústria transformadora, incluindo alimentar e bebidas e prestação de serviço ao sector petrolífero.

Desta sessão não resultou qualquer alteração da taxa de câmbio.

Para bens alimentares e medicamentos, o BNA mantém ainda o mecanismo de vendas directas por indicação dos organismos de tutela. Para operações privadas (educação, saúde, viagens e salários de expatriados), a venda de divisas mantém-se por alocação aos bancos comerciais em função da sua quota de mercado no segmento de particulares.

O BNA aproveita para informar que a próxima sessão de venda de divisas está programada para o próximo dia 12 de Fevereiro de 2018, para cobertura de operações de diversos sectores.