Dia: 18 de Abril, 2018

BAI e BFA lideram Leilão desta semana!

O BAI e o BFA foram os Bancos Comerciais que conseguiram arrematar mais divisas ao BNA no leilão desta semana, tendo conseguido comprar o montante de 37.500.000,00 EUR cada, de um total disponível de 150 milhões de euros, em segundo lugar com o valor de 17.070.217,91 EUR ficou o BPC.

 

Venda de divisas – 17 de Abril de 2018 (Com valores por Banco Comercial)

O Banco Nacional de Angola efectuou hoje, dia 17 de Abril, um leilão de venda de divisas, tendo colocado no mercado primário o plafond de EUR 150,0 milhões para cobertura de cartas de crédito com o objectivo de assegurar a importação de matéria-prima, no montante de EUR 100,0 milhões e o remanescente para cobertura de mercadoria diversa incluindo mobiliário, equipamento doméstico, vestuário e calçado.
Desta sessão não resultou qualquer alteração da taxa de câmbio. Participaram no referido leilão 17 bancos cujos montantes apurados foram distribuídos como se segue:

LEILÃO DE DIVISAS Nº 18, DE 17-04.2018

ATL

8.535.108,96

BAI

37.500.000,00

BCA

486.056,00

BCS

6.710.574,18

BFA

37.500.000,00

BIR

650.000,00

BNI

11.828.087,16

BPC

17.070.217,91

BPG

1.043.999,38

BPT

739.822,01

BVB

500.000,00

KEVE

6.000.000,00

SCBA

3.110.510,99

SOL

9.252.296,25

VTB

7.060.477.90

YETU

2.012.849,26

TOTAL

150.000.000,00

 Para bens alimentares e medicamentos, mantém-se ainda o mecanismo de vendas directas por indicação dos organismos de tutela. Para operações privadas (educação, saúde e viagens), a venda de divisas mantém-se por alocação aos bancos comerciais em função da sua quota de mercado no segmento de particulares.

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FMI revê em alta crescimento de Angola para 2,2% este ano

FMI revê em alta crescimento de Angola para 2,2% este ano
O país deverá crescer mais devido à subida dos preços do petróleo, mas continuará a crescer a um ritmo inferior ao dos restantes países da África Subsariana.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta a perspetiva de crescimento de Angola, prevendo que a economia cresça 2,2% este ano e 2,4% no próximo ano, segundo as Previsões Económicas Mundiais, hoje divulgadas em Washington.
“O crescimento em Angola deverá subir de 0,7%, em 2017, para 2,2% em 2018 e 2,4% em 2019, o que mostra uma melhoria de 0,6 pontos percentuais e de 1 ponto percentual, respetivamente, face às Previsões Económicas Mundiais de outubro do ano passado”.
Segundo o FMI, que esta semana realiza os Encontros da Primavera, a recuperação económica em Angola baseia-se essencialmente na subida dos preços do petróleo face aos baixos valores dos últimos anos, que “aumentam o rendimento disponível e melhoram o sentimento económico”.
De acordo com o relatório Previsões Económicas Mundiais (World Economic Outlook, no original em inglês), hoje divulgado na sede da instituição, em Washington, Angola deverá acelerar o crescimento, mas continua a ver a economia a expandir-se abaixo da média da África subsaariana.
Esta região, segundo as previsões do FMI, deverá registar um crescimento de 3,4%, este ano, e acelerar para 3,7% no próximo ano, o que revela uma melhoria sustentada desde 2017, ano em que estes países cresceram, em média, 2,8%.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Eco
18/04/2018

Angola avança com pedido de programa de apoio do FMI mas sem dinheiro

O Governo angolano anunciou hoje ter solicitado um programa de apoio ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para coordenação de políticas económicas, sem prever qualquer envelope financeiro associado.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Lusa
18/04/2018

17.04.2018 – Cotações do dia ( BNA, Banca Comercial, Mercado Informal – Kinguilas – e Private Deals )

1 – BNA
Taxas oficiais do Banco Nacional de Angola
USD 217,13 (Compra 216,87 Venda 217,38) – Variação (+) 0,28%
EUR 268,13 (Compra 267,79 Venda 268,46) – Variação (+/-) 0%

2 – BANCA COMERCIAL
Taxas dos Bancos Comerciais em Angola
2.1 – Divisas
USD 219,56 (Compra 217,38 Venda 221,73) – Variação (+) 0,28%
EUR 271,15 (Compra 268,46 Venda 273,83) – Variação (+/-) 0%

2.2 – Venda de Notas
USD 221,73 – Variação (+) 0,28%
EUR 273,83Variação (+/-) 0%

3 – KINGUILAS – Compra e Venda de Notas
Taxa média aplicada pelo Mercado de Rua em Angola
USD 425,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 530,00 – Variação (+/-) 0%

4 – PRIVATE DEALS – Compra e Venda de Divisas Bancárias
Taxas médias aplicadas através de negociação entre particulares
USD 500,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 550,00 – Variação (+/-) 0%

Governo procura reaver dinheiro nas Maurícias

Angola espera  que as autoridades Maurícias adoptem uma posição semelhante com os dinheiros angolanos depositados na ilha à gentileza alcançada junto das entidades britânicas, com o recente repatriamento de 500 milhões de dólares de uma operação fraudulenta executada a partir do Banco Nacional de Angola (BNA).

De acordo com círculos financeiros, é  provável que capitais de cidadãos  angolanos depositados nas  Maurícias e achados em situação duvidosa ou claramente ilegal possam ser objecto de uma transferência para Angola.
O assunto está a ser tratado, a nível financeiro, dentro das ilhas Maurícias entre os dois países. Fontes bem informadas admitem que o assunto foi já tratado a nível diplomático, entre o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, e o primeiro-ministro maurício, onde se fez saber que Angola pretende recuperar diversos capitais angolanos que se encontram no exterior.
De acordo com a Rádio Nacional de Angola (RNA), em cima da mesa está ainda a discussão e repatriamento de dinheiro ilegal ou duvidoso depositado nas Maurícias por cidadãos  angolanos.
Para já, é prioridade do Governo angolano promover o regresso de todo o capital nacional que se encontra fora do país ilegalmente, para suprir o défice financeiro que o país vive e, com isso, encetar-se políticas de desenvolvimento e, ao mesmo tempo, a execução do Orçamento Geral de Es-tado (OGE).
O professor e politólogo Olívio Kilumbo é de opinião que Angola deve cooperar com todos os países que se pronunciarem para o bem da soberania, o crescimento e o desenvolvimento angolano. Olívio Kilumbo acrescentou que todos os Estados que o Presidente João Lourenço elevou estão comprometidos com Angola na nova etapa de redireccionamento do Governo angolano.
As  Maurícias têm boas relações com Angola. “Por isso, espera-se que venha a cooperar, assim como os Estados em que Angola tem a certeza de haver depósitos ilícitos devem, por meio diplomático, ajudar a repatriar os milhões que se encontram  naqueles países”, aconselhou.
O politólogo considera que a Procuradoria Geral da República (PGR) deve estar preparada para colaborar com estes Estados para que aconteça a devolução de valores depositados ilegalmente fora do país.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Jornal de Angola
17/04/2018