Dia: 21 de Maio, 2018

21.05.2018 – Cotações do dia ( BNA, Banca Comercial, Mercado Informal – Kinguilas – e Private Deals )

1 – BNA
Taxas oficiais do Banco Nacional de Angola
USD 233,79 (Compra 233,53 Venda 234,05) – Variação (+) 0,35% 
EUR 275,00 (Compra 274,65 Venda 275,34) – Variação (+/-) 0%

2 – BANCA COMERCIAL
Taxas dos Bancos Comerciais em Angola
2.1 – Divisas
USD 236,39 (Compra 234,05 Venda 238,73) – Variação (+) 0,36%
EUR 278,09 (Compra 275,34 Venda 280,84) – Variação (+/-) 0%

2.2 – Venda de Notas
USD 238,73 – Variação (+) 0,36%
EUR 280,84 – Variação (+/-) 0%

3 – KINGUILAS – Compra e Venda de Notas
Taxa média aplicada pelo Mercado de Rua em Angola
USD 430,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 520,00 – Variação (+/-) 0%

4 – PRIVATE DEALS – Compra e Venda de Divisas Bancárias
Taxas médias aplicadas através de negociação entre particulares
USD 515,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 560,00 – Variação (+/-) 0%

BNA: Esquemas financeiros de burlas através da Internet

O Banco Nacional de Angola tomou conhecimento da divulgação de uma mensagem fraudulenta de correio electrónico, cujo assunto indica “Banco Nacional de Angola, questionário de satisfação”.

Trata-se de um procedimento em que, através de um endereço electrónico indicado no anexo, os utilizadores respondem a um questionário por via de um link, criado com a finalidade de apagar e/ou alterar dados de prestadores de serviços financeiros, códigos de contas, coordenadas bancárias, sob pretexto de padronização de requisitos dos sistemas e do ambiente bancário, recomendando o envio do respectivo questionário preenchido, até o dia 25 de Maio.

A este respeito, o Banco Nacional de Angola esclarece e adverte para o seguinte:

1 – A referida mensagem não corresponde à verdade, na medida em que não foi emitido qualquer Aviso ou Instrutivo, instrumentos utilizados pelo BNA, para alterar regras e procedimentos a adoptar pelas instituições financeiras;

2 – Sob nenhuma justificação deve divulgar-se a estranhos, informações ou dados de empresas ou pessoais, contas bancárias ou realização de quaisquer pagamentos.

3 – Caso se veja envolvido numa tentativa de burla pelos mecanismos acima referenciados, deve denunciar o facto aos órgãos policiais competentes.

Em caso de dúvida pode ainda contactar o seu banco comercial ou o Departamento de Supervisão Comportamental do BNA (reclamações@bna.ao).

Publicação da autoria de Fonte Externa:
BNA
18/05/2018

Maior banco angolano com buraco superior a 4.300 milhões de euros

Crédito malparado estará na origem do buraco financeiro de 4.300 milhões de euros no Banco de Poupança e Crédito. Trata-se do segundo pior registo da história da banca em Angola.

O BPC, o maior banco angolano, totalmente detido pelo Estado, fechou 2017 com um buraco de 5.200 milhões de dólares (4.300 milhões de euros), essencialmente devido ao crédito malparado.Trata-se do segundo pior registo da história da banca em Angola.

Os dados constam do prospeto da emissão de “eurobonds” de 3.000 milhões de dólares (2.500 milhões de euros), a 10 e 30 anos e com juros acima dos 8,2% ao ano – concretizada pelo Estado angolano este mês -, que foi enviado aos investidores e ao qual a agência de notícias Lusa teve acesso.

No documento de mais de 200 páginas de suporte à operação de colocação de títulos da dívida pública angolana em moeda estrangeira, a segunda do género feita pelo país e denominada “Palanca 2”, é referido que em dezembro de 2017, o Banco de Poupança e Crédito (BPC) tinha aproximadamente 874 mil milhões de kwanzas (5.200 milhões de dólares) de ativos com baixo desempenho e em incumprimento.

No mesmo mês, o Estado angolano já tinha emitido títulos de dívida pública no valor de 231 mil milhões de kwanzas (1.080 milhões de euros) a favor da sociedade estatal Recredit, para compra de valor equivalente de crédito malparado do BPC, que tentará depois cobrar.

Estado angolano é o único acionista do BPC

O Estado angolano é acionista do BPC, através do Ministério das Finanças (75%), do Instituto Nacional de Segurança Social (15%) e da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (10%), que suportaram em 2017, na proporção da sua participação, o financiamento do aumento de capital do banco, no âmbito do processo de reestruturação em curso.

Em 2014, um volume de crédito malparado superior a 5.700 milhões de dólares (4.755 milhões de euros) obrigou à intervenção do Estado no Banco Espírito Santo Angola (BESA), constituindo este o maior buraco da banca do país. Após o colapso do BES português, o BESA foi transformado, por decisão dos novos acionistas e conforme exigência do banco central angolano, em Banco Económico, a 29 de outubro de 2014, avançando também um aumento de capital e a entrada da petrolífera Sonangol no capital social (39,4%).

Em 2017, a administração do BPC constituiu 72,7 mil milhões de kwanzas (392,2 milhões de euros) para “imparidades e provisões” do exercício de 2016, refletindo nas contas uma perda potencial ou efetiva de quase 400 milhões de euros em créditos concedidos anteriormente.

“Esta iniciativa será reforçada em 2017, com o intuito de assegurar o saneamento efetivo da carteira de crédito do banco e atingir um rácio de transformação abaixo dos 70,0%”, anunciou ainda a administração do BPC, na altura. Esta medida foi então acompanhada de um reforço dos fundos próprios do banco pelos acionistas, em 26,9%, face a 2015, passando para 171,9 mil milhões de kwanzas (927,4 milhões de euros).

Redução das agências

Em 2015, o BPC tinha 406 agências em todo o país, com 5.354 trabalhadores, números que subiram, respetivamente, para 443 e 5.530 até final do ano seguinte.

Entretanto, a instituição iniciou um processo de redução do número de agências em todo o país. “O banco vive um momento muito particular da sua história. Queremos sanear e reestruturar o BPC. Vamos fazê-lo para que o banco sirva convenientemente o Estado, seu único acionista”, disse anteriormente o ministro das Finanças, Archer Mangueira.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
DW
21/05/2018

Falta de investimento causa declínio da produção petrolífera de Angola

O declínio na produção de petróleo que se verifica actualmente em Angola decorre da falta de investimento nos segmentos de prospecção, pesquisa e exploração, disse o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, quando em Porto Amboim se dirigia aos presentes no I Conselho Consultivo do Ministério da Indústria.

Diamantino Azevedo disse ser fundamental assegurar até ao final da presente legislatura que a produção de petróleo não baixe para menos de 1,5 milhões de barris por dia e recordou que o compromisso assumido com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo contempla uma produção de 1,6 milhões de barris por dia.

Falando sobre a refinação, Diamantino Azevedo disse ter o governo definido já a estratégia para os próximos anos, que passa pela construção da refinaria do Lobito, com capacidade para processar 200 mil barris por dia, da de Cabinda, com 60 mil barris/dia e a modernização da de Luanda, que foi construída na década de 1950.

“Com a construção da refinaria do Lobito ficam criadas as condições para que o país se torne auto-suficiente em termos de combustíveis líquidos, com a exportação do excedente de produção”, disse o ministro.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Macauhub
21/05/2018

 

Depósitos sob reserva em Angola renovam máximos históricos com novas regras

O volume de depósitos em moeda nacional e estrangeira dos bancos comerciais angolanos sob reserva do Banco Nacional de Angola (BNA) aumentou um por cento entre Março e Abril, renovando máximos históricos devido às novas regras.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Lusa
21/05/2018