Dia: 28 de Maio, 2018

28.05.2018 – Cotações do dia ( BNA, Banca Comercial, Mercado Informal – Kinguilas – e Private Deals )

1 – BNA
Taxas oficiais do Banco Nacional de Angola
USD 235,94 (Compra 235,67 Venda 236,20) – Variação (+) 0,60% 
EUR 275,00 (Compra 274,65 Venda 275,34) – Variação (+/-) 0%

2 – BANCA COMERCIAL
Taxas dos Bancos Comerciais em Angola
2.1 – Divisas
USD 238,56 (Compra 236,20 Venda 240,92) – Variação (+) 0,60%
EUR 278,09 (Compra 275,34 Venda 280,84) – Variação (+/-) 0%

2.2 – Venda de Notas
USD 240,92 – Variação (+) 0,60%
EUR 280,84 – Variação (+/-) 0%

3 – KINGUILAS – Compra e Venda de Notas
Taxa média aplicada pelo Mercado de Rua em Angola
USD 410,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 500,00 – Variação (+/-) 0%

4 – PRIVATE DEALS – Compra e Venda de Divisas Bancárias
Taxas médias aplicadas através de negociação entre particulares
USD 500,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 530,00 – Variação (+/-) 0%

Crise levou 70% do Investimento Direto Estrangeiro em Angola

O Investimento Direto Estrangeiro em Angola caiu quase 70 por cento entre 2013 e 2017, para 5.700 milhões de dólares (4.860 milhões de euros), de acordo com dados oficiais do Governo angolano, a que a Lusa teve acesso.

Segundo a mesma informação governamental deste mês, o Investimento Direto Estrangeiro em 2013, antes do início da crise que afetou Angola, devido à quebra na cotação internacional do barril de crude, foi de 18.300 milhões de dólares (15.600 milhões de euros).

Este investimento inclui capital próprio e outras entradas de capital em Angola, bem como receitas de petróleo reinvestido.

O próprio Governo angolano admite, no mesmo documento, que se os níveis atuais de Investimento Direto Estrangeiro continuarem a diminuir, “isso poderá impedir significativamente o progresso de setores importantes para a economia angolana e o seu crescimento”, mas também “abrandar ou travar o seu desenvolvimento económico”.

O primeiro alerta para a falta de interesse do estrangeiro no investimento em Angola foi feito em janeiro deste ano pelo presidente angolano, João Lourenço, que assumiu o compromisso do Estado com o repatriamento dos dividendos e com a segurança jurídica e dos bens físicos dos empresários que apostarem no país.

Falando na altura na tradicional sessão de cumprimentos de ano novo do corpo diplomático acreditado em Angola, pela primeira vez com João Lourenço como Presidente da República, o chefe de Estado garantiu que serão criadas nos próximos meses “todas as condições que se impuserem para que possam realizar com tranquilidade a sua atividade em Angola”.

Bem como para “repatriar os seus dividendos sem condicionalismos de espécie alguma, desde que observem a legislação angolana”, garantiu João Lourenço.

Admitiu a necessidade de, “com urgência”, criar condições, a nível interno, “que restituam a credibilidade necessária aos setores e instituições que intervêm na relação com os investidores, de modo a que não hesitem em trazer o seu dinheiro para Angola”.

A liberalização do investimento estrangeiro em Angola, através da nova lei do Investimento Privado, recentemente aprovada e que acabou com a obrigatoriedade de parceiros locais ou valores mínimos de investimento, é igualmente tida como essencial para fomentar o aumento do investimento estrangeiro no país.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Lusa
28/05/2018

Jean-Claude Morais constituído arguido e impedido de sair do País

Na noite do dia em que foi interrogado pelas autoridades judiciais angolanas, o presidente e fundador da gestora da carteira de investimentos do Fundo Soberano de Angola foi impedido de viajar para o estrangeiro pelos serviços fronteiriços que lhe retiraram os passaportes, alegando “ordens superiores”.
O Presidente e fundador da Quantum Global gestora dos activos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), Jean-Claude Bastos de Morais, foi impedido de viajar para fora do País na noite de sexta-feira, por agentes do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), horas após ter sido ouvido na Procuradoria-Geral da República (PGR).
No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, onde lhe foram retirados os dois passaportes, o angolano e suíço, Bastos de Morais pediu explicações aos oficias em serviço do SME, mas estes informaram-no apenas que estavam a cumprir “orientações superiores”.
Segundo fonte judicial do Expansão, na manhã do mesmo dia em que tentou abandonar o País com destino à Europa, o empresário foi ouvido num processo de inquérito sobre a gestão do FSDEA, instaurado pela PGR. Bastos de Morais acabou por sair da PGR sem que lhe tenham sido impostas medidas de coacção.
Três dias depois, segunda-feira, quando regressou ao aeroporto na companhia do seu advogado, Sérgio Raimundo, os oficias de serviço informaram que deveria contactar a direcção do Serviço de Migração e Estrangeiros.
De acordo com fontes judiciais, no mesmo dia, recebeu uma notificação para estar presente na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP) da PGR, onde lhe foi comunicado que tinha sido constituído arguido, tendo sido novamente interrogado, já nessa qualidade. Após o interrogatório, o suíço-angolano viu ser-lhe aplicadas, como medidas de coacção, o termo de identidade e residência, a obrigação de se apresentar quinzenalmente às autoridades e proibição de se ausentar do País.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Expansão
25/05/2018