As receitas das companhias aéreas retidas em Angola por incapacidade de obtenção de divisas passaram de 500 milhões para 386 milhões de dólares, um progresso que foi saudado pelo director-geral e presidente executivo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês).
Alexandre de Juniac, em comunicado datado de Sidney, Austrália, apelou ao governo de Angola para que continue a cooperar com as companhias aéreas no sentido de reduzir ainda mais o problema das receitas retidas e recordou que o país encontra-se no segundo lugar da lista que é liderada pela Venezuela, onde estão retidas receitas no montante de 3,78 mil milhões de dólares.
O terceiro lugar da lista da IATA é ocupado pelo Sudão, com 170 milhões de dólares, Bangladesh com 95 milhões de dólares e Zimbabué com 76 milhões de dólares.
As companhias aéreas tinham retidas em 16 países receitas no valor de 4,9 mil milhões de dólares no final de 2017, uma redução de 7,0% em termos anuais, tendo a IATA relevado o facto de a Nigéria ter solucionado o problema da retenção de 500 milhões de dólares.
Alexandre de Juniac disse em Janeiro passado em Luanda que as companhias aéreas tinham retidas em Angola 540 milhões de dólares devido à incapacidade de obter divisas para proceder à repatriação das receitas, ao prestar declarações à margem de uma conferência internacional sobre aviação civil.
O presidente executivo da IATA salientou na altura que a incapacidade de as companhias aéreas procederem à repatriação das suas receitas pode ter como resultado o abandono do destino Angola.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
MacauHub
06/06/2018