A segunda fase do Novo Quadro Operacional do Mercado Cambial visa aumentar o número de entidades que disponibilizam moeda estrangeira, além do Banco Nacional de Angola, bem como o dinamismo do mercado cambial, particularmente no apuramento da taxa de câmbio, disse sexta-feira em Luanda o governador do banco central.
José de Lima Massano acrescentou que, no caso particular do mercado angolano, o Tesouro Nacional, as operadoras petrolíferas e os exportadores não-petrolíferos são os que estão em condições de participar do lado da oferta, algo que irá ser aplicado de forma faseada, entrando os exportadores não-petrolíferos até Setembro e, posteriormente, as operadoras petrolíferas.
“No que se refere ao apuramento da taxa de câmbio, pretendemos captar os movimentos diários de compra e venda de divisas que ocorrem no mercado e deixar de ser o câmbio formado unicamente com a realização de leilões semanais organizados pelo BNA”, disse o governador, na sessão encerramento do VII Fórum Banca, promovido pelo jornal Expansão.
Lima Massano afirmou que se deve olhar para as divisas como um dos instrumentos para fomentar o bem-estar colectivo e não como um fim em sim mesmo, sendo também com esse sentido que se procura um formato equilibrado e eficiente de acesso ao mercado cambial.
As divisas escassas que o país tem, acentuou Lima Massano, devem ser utilizadas de modo eficiente e com razoabilidade económica, devendo ser colocadas ao serviço do desenvolvimento e da construção do bem-estar social e garantir mais capacidade de protecção das reservas internacionais para manter a solvabilidade externa da economia.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Macauhub
02/07/2018