Dia: 9 de Julho, 2018

09.07.2018 – Cotações do dia ( BNA, Banca Comercial, Mercado Informal – Kinguilas – e Private Deals )

1 – BNA
Taxas oficiais do Banco Nacional de Angola
USD 249,16 (Compra 248,86 Venda 249,46) – Variação (-) 0,50%
EUR 293,05 (Compra 292,68 Venda 293,42) – Variação (+/-) 0%

2 – BANCA COMERCIAL
Taxas dos Bancos Comerciais em Angola
2.1 – Divisas
USD 251,96 (Compra 249,46 Venda 254,45) – Variação (-) 0,50%
EUR 296,36 (Compra 293,42 Venda 299,29) – Variação (+/-) 0%

2.2 – Venda de Notas
USD 254,45 – Variação (-) 0,50%
EUR 299,29 – Variação (+/-) 0%

3 – KINGUILAS – Compra e Venda de Notas
Taxa média aplicada pelo Mercado de Rua em Angola
USD 375,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 445,00 – Variação (+/-) 0%

4 – PRIVATE DEALS – Compra e Venda de Divisas Bancárias
Taxas médias aplicadas através de negociação entre particulares
USD 425,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 480,00 – Variação (+/-) 0%

Angola só prevê equilibrar contas públicas em 2020

As contas públicas angolanas só deverão sair do vermelho em 2020, com as receitas, sobretudo de impostos, a voltarem a ser superiores às despesas totais previstas seis anos depois, segundo a mais recente projeção do Governo.

A informação consta do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, aprovado pelo Governo e publicado oficialmente a 29 de junho, contendo um conjunto de programas com a estratégia governamental para o desenvolvimento nacional na atual legislatura.
Para 2018, o Governo prevê uma receita total (excluindo endividamento) de 20,2% do Produto Interno Bruto (PIB), essencialmente de impostos com a exportação de petróleo (12,6%), enquanto as despesas totais deverão ascender a 22,7% do PIB, provocando um défice fiscal de 2,5%.
Para 2019, a projeção do PDN aponta para um défice de 1,5% do PIB, com o peso das receitas a caírem para 18,6% e o das despesas totais para 20,1%.
Após cinco anos de contas no vermelho, o Governo estima um resultado positivo em 2020, voltando as receitas a superar as despesas, equivalente a 0,4% do PIB, projeção que sobe para 0,5% em 2021 e para 0,7% em 2022.
Angola registou excedentes orçamentais em 2010 (5% do PIB), em 2011 (10%) e 2012 (7%), com a recuperação do setor petrolífero após as quebras de 2008 e 2009, tendo ficado próximo do equilíbrio em 2013.
A partir de 2014, com nova quebra nas receitas com a exportação de petróleo, as contas anuais do Estado voltaram a apresentar consecutivamente défices, colmatados com a contração de endividamento público.
O Governo angolano estima fechar 2018 com um endividamento público de 77.300 milhões de dólares (65.100 milhões de euros), equivalente a 70,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país para este ano, excluindo a dívida da petrolífera estatal Sonangol.
De acordo com informação recente do Governo, a República de Angola deverá “aumentar significativamente” os empréstimos em 2018 e nos próximos anos. Acrescenta que na mais recente estimativa governamental, o Estado angolano captou aproximadamente 3.400 milhões de dólares (2.800 milhões de euros) de dívida no primeiro trimestre deste ano, dos quais 1.300 milhões de dólares (1.000 milhões de euros) foram arrecadados no mercado interno e aproximadamente 2.100 milhões (1.800 milhões de euros) foram levantados externamente.
Só a China já emprestou a Angola, desde 1983, mais de 60.000 milhões de dólares (50.000 milhões de euros), para obras de reconstrução após a guerra, valores que por norma são liquidados pelo Estado angolano com carregamentos de petróleo.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Lusa
08/07/2018

BPC financia sector produtivo

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) tornou público os requisitos para adesão à linha de crédito para as pequenas e médias empresas (PME) e mulheres empreendedoras com fundo do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Esta linha de financiamento prioriza investidores do ramo industrial, agro-pecuário e de energia e águas, segundo o documento a que o Mercado teve acesso.

Para estes sectores, o banco estatal estabelece como montante máximo de financiamento 2 milhões USD para o ramo da indústria, 1 milhão USD para o ramo de agro-pecuária, energia e águas, ao passo que para a pesca sustentável o crédito máximo se fixa em 500 mil USD.
De acordo com o referido documento, podem candidatar-se ao pacote de empréstimos as PME que trabalham nos sectores acima mencionados e com facturação até 10 milhões USD, possuindo de 10 a 200 empregados.
Quanto aos prazos de reembolso, os critérios estabelecidos apontam de dois a oito anos; quanto ao período de carência, o mesmo estende-se até 12 meses. Tanto para o reembolso quanto para o período de carência, os prazos estão sujeitos a definição em função das especificidades de cada um dos projectos de investimento.
No que diz respeito às garantias aceites pelo banco público, estas variam em função dos projectos, estando definidas algumas modalidades a aplicar, como é caso do penhor de equipamentos, consignação de recebimentos, hipoteca de imóveis, aval de accionistas e/ou seguros associados ao negócio.
Comissões cobradas pelo banco
Segundo o documento, os tomadores do empréstimo ficam sujeitos ao pagamento de comissões de montagem (Flat negociável) de 1,50%; comissão de risco (Flat negociável) de 1,25%; avaliação de imóveis (a comissão a cobrar pela avaliação será de acordo com a tabela de preços da empresa especializada em avaliações).
Quanto às comissões a serem cobradas após celebração de contrato, o banco define a cobrança de comissão de gestão (semestral) de 1,25%, reestruturação de financiamento de 1,25%, prorrogação do financiamento de 1,25%, e taxa de juros de mora de 5%.
O banco estabelece como forma de desembolso o pagamento directo na conta do fornecedor da factura anexada ao dossier da solicitação do crédito. Já para a forma de reembolso, mantém a tradicional prestação mensal, ou seja, capital mais juros.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Mercado
06/07/2018