Dia: 3 de Outubro, 2018

Desvalorização do kwanza pode colocar bancos e devedores em risco

Analista da agência Moody’s alerta que a desvalorização da moeda oficial de Angola pode colocar bancos angolanos e devedores sob pressão. 27% do crédito estará indexado ao dólar norte-americano.
“Os bancos angolanos concederam crédito em moeda estrangeira, e a moeda local, o kwanza, está a depreciar relativamente a moedas estrangeiras, como o dólar. Isto pode potencialmente colocar os devedores que pediram crédito sob pressão, especialmente os devedores que estão a receber em kwanzas”, explicou.
Desde o início do ano, o kwanza depreciou-se quase 43%, para os actuais cerca de 290 kwanzas/dólar, na sequência da entrada em vigor, a 09 de janeiro, de um novo regime cambial, com a taxa de câmbio flutuante. No início do ano, a taxa oficial estava fixada nos 166 kwanzas/dólar.
“Se uma empresa recebe em kwanzas, mas pediu crédito em dólares, precisa de mais kwanzas para pagar a dívida quando o kwanza deprecia relativamente ao dólar. Por isso, a taxa de câmbio teve impacto na qualidade dos activos dos bancos”, referiu o vice-presidente e director executivo do Financial Institutions Group, da Moody’s.
Majekodunmi estima que 27% do crédito concedido por bancos angolanos seja indexado em dólar. A situação é agravada pelo facto de “muitos bancos internacionais, em particular norte-americanos, já não estarem disponíveis para providenciar serviços bancários correspondentes em dólares aos bancos angolanos”.
Mesmo assim, o analista das Moody’s considera que a liberalização do mercado cambial – com a taxa de câmbio formada em função das ofertas dos bancos comerciais nos leilões de divisas – teve um efeito positivo, tal como aconteceu no Egito ou Nigéria.
“Se a moeda local puder ser negociada de forma livre relativamente a moedas estrangeiras, os agentes do mercado podem negociar ao valor que consideram adequado, restaurando a confiança nos mercados cambiais”, vincou.

 

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Jornal Mercado
02/10/2018

Barril de Brent ultrapassa os 85 dólares pela primeira vez desde 2014

O petróleo do mar do Norte, de referência para Angola, abriu esta terça-feira em alta a valer 85,07 dólares, mais 0,10% do que no fecho da sessão de segunda-feira. Segundo analistas, na origem da escalada no preço do petróleo estão as sanções dos Estados Unidos às exportações iranianas que levaram à redução da produção global, causando um desequilíbrio entre a oferta e a procura.
O mercado teme uma queda no fornecimento de petróleo bruto quando as sanções dos Estados Unidos contra o Irão entrarem em vigor, em 4 de Novembro.
A recusa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em aumentar imediatamente a sua produção para compensar a queda na oferta impulsionou os preços na semana passada quando o preço do barril do Brent ultrapassou a barreira dos 80 dólares.
Por outro lado, a produção de petróleo de xisto diminuiu nos Estados Unidos e na Venezuela, o que está a acentuar as preocupações devido a uma possível falta de petróleo a nível global.

 

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Lusa
02/10/2018

Presidente de Angola em visita oficial à China de 8 a 10 de Outubro

O Presidente de Angola regressa à China depois da sua deslocação a Pequim em Setembro findo para participar no III Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), noticiou recentemente a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.

A agência citou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lu Kang, para afirmar que o Presidente João Lourenço efectuaria uma visita oficial de três dias, de 8 a 10 de Outubro.

À margem da cimeira do FOCAC, o Chefe de Estado angolano reuniu-se com o seu congénere da China, Xi Jinping, que prometeu apoio total à mudança de políticas em curso em Angola e à expansão do universo dos investimentos no país sem imposição de “condições políticas.”

No decurso desta segunda visita em pouco mais de um mês a China deverá anunciar a abertura de uma nova linha de crédito a favor de Angola, no montante de 11 mil milhões de dólares.

O boletim África Monitor informou em Setembro passado que uma parte substancial desta nova linha de crédito, garantida por petróleo, destina-se a financiar 78 projectos de desenvolvimento, a maior parte dos quais no sector das infra-estruturas.

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Macauhub
03/10/2018

Comércio entre a China e países de língua portuguesa excede 82 mil milhões de dólares de Janeiro a Julho

O comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu 21,50% de Janeiro a Julho de 2018 para se situar em 82 149 milhões de dólares, segundo números oficiais chineses divulgados pelo Fórum de Macau.

A China adquiriu nesse período aos oito países de língua portuguesa produtos no valor de 57 533 milhões de dólares (+20,38%) e vendeu bens cujo valor atingiu 24 616 milhões de dólares (+24,19%), assumindo um défice comercial de 32 917 milhões de dólares.

Com o Brasil, o seu maior parceiro comercial mundial, a China procedeu a trocas comerciais no montante de 61 312 milhões de dólares (+22,86%), ao ter vendido bens no valor de 20 063 milhões de dólares (+28,14%) e ter comprado produtos no valor de 41 248 milhões de dólares (+20,45%).

Angola surge em segundo lugar em termos de valor com um comércio bilateral que atingiu 15 825 milhões de dólares (+18,28%), com a China a ter vendido produtos no valor de 1241 milhões de dólares (-0,60%) e a ter comprado mercadorias no valor de 14 583 milhões de dólares (+20,23%).

O comércio com Portugal ascendeu a 3393 milhões de dólares (+6,81%), tendo a China vendido bens no montante de 2099 milhões de dólares (+1,43%) e adquirido produtos no valor de 1294 milhões de dólares (+16,87%).

Moçambique procedeu no período em análise a trocas comerciais com a China no montante de 1492 milhões de dólares (+45,13%), com este último país a ter vendido bens no valor de 1092 milhões de dólares (+51,93%) e a ter comprado produtos no valor de 400 milhões de dólares (+29,32%).

O comércio entre a China e os restantes países de língua portuguesa – Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – atingiu nos primeiros sete meses do ano 125,7 milhões de dólares.

 

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Macauhub
03/10/2018

03.10.2018 – Cotações do dia ( BNA, Banca Comercial, Mercado Informal – Kinguilas – e Private Deals )

1 – BNA
Taxas oficiais do Banco Nacional de Angola
USD 299,35 (Compra 299,03 Venda 299,67) – Variação (+) 0,54%
EUR 345,51 (Compra 345,08 Venda 345,94) – Variação (+/-) 0%

2 – BANCA COMERCIAL
(Referência: Banco BIC)
Taxas dos Bancos Comerciais em Angola
2.1 – Divisas
USD 301,23 (Compra 296,78 Venda 305,67) – Variação (+) 0,55%
EUR 347,68 (Compra 342,49 Venda 352,86) – Variação (+/-) 0%
2.2 –
Venda de Notas
USD 305,67 – Variação (+) 0,55% 
EUR 352,86 – Variação (+/-) 0%

3 – KINGUILAS – Compra e Venda de Notas
Taxa média aplicada pelo Mercado de Rua em Angola
USD 370,00 – Variação (+/-) 0% 
EUR 430,00 – Variação (+/-) 0%

4 – PRIVATE DEALS – Compra e Venda de Divisas Bancárias
Taxas médias aplicadas através de negociação entre particulares
USD 450,00 – Variação (+/-) 0%
EUR 475,00 – Variação (+/-) 0%