Cento e onze mil milhões de kwanzas (672 milhões de dólares americanos) é o valor de prémios de seguro registado em 2017 em Angola, um aumento de nove mil milhões de kwanzas em relação ao período homólogo.
Em 2016, o sector segurador obteve prémios no valor 102 mil milhões, 433 milhões, 979 mil e 481 kwanzas de acordo com um documento da Agência Reguladora de Seguros (Arseg) a que Angop teve acesso na 41ª Reunião Bianual do Comité de Seguros, Valores Mobiliários e Instituições Financeiras Não-Bancárias da África-Austral (CISNA).
Dados provisórios, apontam que em 2017, os fundos de pensões atingiram os 138 mil milhões de kwanzas (cerca de 834 milhões de dólares).
Para a secretária de Estado das Finanças e do Tesouro , Vera Daves, que falava nesta sexta-feira, no acto de abertura da 41ª Reunião Bianual do Comité de Seguros, Valores Mobiliários e Instituições Financeiras Não-Bancárias da África-Austral (CISNA), tais números representam a firmeza e compromissos em busca da modernização dos seguros e fundos de pensões em Angola.
Lembrou ter sido criado, em Março deste ano, um grupo de trabalho responsável pela revisão de todo o quadro legal, no sentido de alinha-lo às melhores práticas internacionais defendias pela Associação Internacional de Fundos de Pensões (IAIS), pela Organização Internacional de Fundo de Pensões (IOPS) e pelo Cisna.
Para a responsável, este alinhamento do quadro legal conformará o sector dos seguros e fundos de pensões ao desenvolvimento actual da economia e do sistema financeiro, de modo a dar-lhe mais coerência e competitividade.
Acrescentou que a aposta contínua no reforço da sustentabilidade do sector segurador, por via do alargamento da matéria segurável, a implementação por parte das empresas de mecanismos de co-seguro e de partilha de riscos, como medida de retenção de recursos financeiros no país, vai permitir aliviar a pressão que se regista sobre a balança de pagamento.
No âmbito da harmonização da regulação na região, a 41ª reunião Bianual do Cisna que reúne 15 países da região da SADC, prevê finalizar a proposta de regulamento sobre requistos mínimos para regulação dos organismos de investimento colectivo e centrais de valores mobiliários.
Neste encontro Angola é representada pela Comissão de Mercado de Capitais e pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), que controla no mercado 26 fundos de pensão autorizados, geridos por quatro sociedades, e cerca de duas dezenas de seguradoras.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Angop
12/10/2018