A exploração de um poço de petróleo em Angola pode custar, a uma operadora petrolífera, entre 20 a 50 milhões USD, constatou o Jornal Mercado, na informação divulgada pela Sonangol, empresa que perdeu o monopólio no segmento dos hidrocarbonetos, pela reestruturação do sector.
Tal custo, explica a Sonangol, deve-se ao facto de a exploração do crude, em Angola, ser feita, principalmente, em alto mar, numa profundidade superior a 1.200 metros, o que obriga a maior parte das operadoras a recorrer à tecnologia de ponta para a pesquisa de hidrocarbonetos.
Assim, para se efectuar cada empreitada em águas profundas (que a Sonangol considera arriscada) requer da empresa contratada capacidade financeira, experiência sobre prospecção, planeamento e perícia no trabalho a ser desenvolvido a posterior, sem descurar as cautelas inerentes à natureza da actividade. “Foi a combinação de factores como a inovação na tecnologia, engenharia e a perícia dos operadores que deu resultados a todos os níveis especutaculares, à exploração petrolífera nos Blocos 15, 17 e 18”, lê-se na informação divulgada pela maior empresa angolana.
O Bloco 15, a cerca de 370 quilómetros a noroeste de Luanda, tem os reservatórios entre 500 a 2000 metros abaixo do leito oceânico, em profundidades que rondam os 700 a 1500 metros.
“As áreas de desenvolvimento possuem poços bombeados para as FPSO (Unidades Flutuantes de Armazenamento e Transferência) Kizomba A e B, cuja produção combinada é de cerca de 500 mil barris por dia”.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Jornal Mercado
19/10/2018