Recessão não afecta capacidade de Angola pagar a dívida externa – CapitalEconomics

A consultora CapitalEconomics considera que a provável recessão económica de Angola não vai afectar a capacidade do país de servir a dívida, argumentando que são as receitas do petróleo que determinam a capacidade do Governo em honrar os compromissos.

“O efeito da recessão em Angola na capacidade de servir as grandes dívidas externas será limitado”, argumentam os analistas da CapitalEconomics, numa nota enviada aos investidores sobre os últimos desenvolvimentos nalguns países da África subsaariana.

“A posição orçamental depende essencialmente das receitas petrolíferas, que estão a ser aumentadas com os preços elevados do petróleo”, acrescentam os analistas, na nota a que a Lusa teve acesso.

Sobre a recessão previsível para este ano em Angola, mantendo os crescimentos negativos de 2017 e 2016, a CapitalEconomics diz que os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola no princípio da semana “são piores” que a estimativa da consultora, “que já está abaixo da média dos outros analistas”.

Para este ano, a CapitalEconomics ainda não alterou oficialmente a previsão de crescimento de 1%, mas o analista responsável pelo acompanhamento de Angola já disse à Lusa que a estimativa, ainda não vertida para os relatórios, aponta para uma contração de 2%, que se segue às contrações de 4,5% em 2016 e de 3% no ano passado.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Mercado
22/10/2018

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