BNA quer mais interacção de reguladores para eliminar riscos

Os reguladores e supervisores do sistema financeiro devem pautar por uma acção coordenada, atenta e focada, a fim de eliminar possíveis riscos e permitir o desenvolvimento das economias, factor de crescimento das sociedade, alertou no Lubango, o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.

Ao discursar na abertura do IV Encontro de Auditoria, Gestão de Riscos e Compliance dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa (BCPLP), que acontece numa das unidades hoteleiras do Lubango, realçou que no contexto de Angola o BNA tem vindo nos últimos anos a reforçar o quadro regulamentar.

Disse que esta acção do Banco Central angolano tem como objectivo instituir a implementação de modelos adequados de governação corporativa e de controlo interno em todas instituições sob sua supervisão, pois tem publicado pontualmente a regulamentação específica sobre vários temas que acabarão de ser objecto de debate no encontro.

Para ele, é necessário reconhecer que independentemente dos níveis de desenvolvimento de cada uma das economias, o sector financeiro na sua generalidade contínua ainda a apresentar “inúmeros” desafios, exigindo da parte dos reguladores e dos supervisores uma acção coordenação, atenta e focada.

“Este é um desafio que aqui partilhamos e que gostaríamos que no decurso desse encontro, ao trocarmos impressões  sobre como melhorar a governação, sistemas de controlo e tenhamos presente o objectivo ultimo que perseguimos o de ter o sistema financeiro ao serviço das nossas sociedades”, aludiu.

Entre os países que compõem a CPLP, referiu que todos eles evidenciaram os efeitos da crise financeira de forma diferente, mas pesar das realidades não serem as mesmas, ainda assim os problemas, dificuldades e desafios assemelham-se.

O evento, com duração de dois dias, congrega o Banco Nacional de Angola, delegados dos bancos centrais dos países de língua portuguesa, representantes da associação angolana de bancos, de bancos comerciais do sistema financeiro angolano e do instituto angolano de auditoria interna, directores e delegados regionais e colaboradores do BNA.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Mercado
24/10/2018

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