Se fosse hoje, a petrolífera não poderia entrar em bolsa. O facto de ainda não ter apresentado o relatório e contas 2017, bem como por anos anteriores as suas contas terem sido aprovadas com reservas dos auditores independentes inviabilizariam o processo.
A Sonangol tem três anos para melhorar as suas prestações de contas, de forma a permitir a dispersão de capital em bolsa, conforme pretende o Governo, uma vez que quer os atrasos nas publicações dos relatórios e contas, quer as reservas dos auditores independentes impedem a privatização em mercado bolsista, confirmaram especialistas ao Expansão.
A petrolífera deverá abrir o capital a privados apenas em 2021, ano em que está previsto o fim do programa de regeneração, que acaba com o seu papel de concessionária.
Numa altura em que está em cima da mesa a revisão da lei das privatizações, que remonta a 1994, e que, face aos objectivos do Governo, carece de actualização, especialistas consultados pelo Expansão dizem que, para cumprir o objectivo de dispersão de capital em bolsa, a Sonangol tem que melhorar a sua prestação de contas
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Expansão
06/11/2018