O programa de privatizações em bolsa irá dar a “adequada atenção” aos trabalhadores das próprias empresas e aos pequenos subscritores em bolsa, revelou em Luanda o director do Gabinete de Estudos e Estatística do Ministério das Finanças, na segunda edição do Fórum do Mercado de Capitais.
Osvaldo João, que falava em representação do ministro das Finanças, Archer Mangueira, destacou que o mercado de valores mobiliários é hoje “uma realidade irreversível em Angola” e pode contribuir para o “relançamento da economia” para níveis aos verificados antes da crise.
O programa de privatizações, em fase final de conclusão, irá decorrer de acordo com a Lei de Bases das Privatizações e “promover a redução do peso do Estado” na economia, “aumentar a eficiência económica e a distribuição do rendimento” e reforçar o encaixe de recursos para o Estado, contribuindo ainda para o fomento do mercado de capitais, incluindo nos organismos de investimento colectivo, onde o volume actual é de 50 mil milhões Kz.
O reforço da literacia financeira e da transparência são essenciais neste processo, disse o responsável.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Jornal Mercado
20/11/2018