A privatização de empresas em Bolsa esteve em debate, ontem, em Luanda, num Fórum promovido pela Media Rumo e quadros seniores do Ministérios das Finanças e da Comissão de Mercados de Capitais CMC. Na sua comunicação, versada para a privatização de empresas, Walter Barros afirmou que o processo não decorre de forma isolada.
Aquele responsável do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) sublinha que o mesmo consta no Plano de Desenvolvimento Nacional e faz parte do programa económico votado nas últimas eleições (2017).
Com o programa de privatizações, indica, o Estado deixará de ter o monopólio de alguns sectores de actividade, no entanto, não entra em pormenores, avançando que “ao nível do sector dos transportes, os portos e os aeroportos não fazem parte deste processo por estarem ainda na esfera pública”, enfatizou.
Adianta ainda que o modelo de escolha de empresas a privatizar obedeceu a um estudo do seu enquadramento legal e de toda a sua situação, salientando que há um conjunto de empresas que não podem entrar no programa que foi definido para 39 meses, pois há empresas cujos processos de estudo levam muito tempo.
De acordo com Walter Barros, o programa está divido em três fases, sendo que a primeira fase (já em curso) vai durar 15 meses, e as subsequentes, 12 meses cada uma, prevendo-se finalizar em 2020, e cada processo, sublinha o responsável, terá uma consultoria assente na especificidade de cada uma delas.
“Os trabalhadores poderão também entrar neste processo. Em função do estudo, estima-se que cada empresa terá 5 a 10% de quota do pessoal”, avança.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
O País
21/11/2018