A Associação de Casas de Câmbio de Angola espera que as novas regras do banco central permitam o relançamento do sector que, até agora, tem estado “impedido” de aceder a moeda estrangeira desde que deixaram de aceder a leilões do Banco Nacional de Angola.
As casas de câmbio já podem comprar moeda estrangeira directamente aos bancos, que devem inserir no mapa de necessidades a apresentar ao BNA quer a moeda quer o valor solicitado, não devendo ser o montante superior aos fundos próprios desses operadores, de acordo com um instrutivo publicado na semana passada pelo banco central.
O instrutivo n.º15/18, de 19 de Novembro, regulamenta a venda de moeda estrangeira às casas de câmbio e sociedades prestadoras de serviços de pagamento e revoga o instrutivo n.º17/15, de 20 de Agosto, relativo aos procedimentos operacionais a serem observados nas sessões de leilões do BNA para venda de moeda estrangeira às casas de câmbio.
Com o novo instrutivo, as casas de câmbio, que nos últimos meses enfrentavam várias dificuldades para operar em Angola, por falta de acesso a moeda estrangeira, uma vez que não conseguiam aceder a leilões do BNA, podem agora retomar as suas actividades.
Em declarações ao Expansão, o presidente da Associação de Casas de Câmbio de Angola (ACCA), Hamilton Macedo, espera que as novas regras garantam maior acesso dos operadores às notas, de forma a relançar o sector, para que regresse ao seu “normal, em que a aquisição de moeda, quando o sector estiver a funcionar, se verifica principalmente através de trocas entre particulares e as casas de câmbio.”
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Expansão
04/12/2018