Governo reestrutura Fundo Activo de Capital de Risco

O economista Teodoro Poulson (na foto), vogal de investimento na comissão de investimento ora suspensa, é o coordenador da comissão de reestruturação do FACRA, criada pelo Governo, coadjuvado por Simão Pedro Cardoso, Irene de Fátima Cristóvão e Mário Augusto Mangueira.

O ministro da Economia e Planeamento suspendeu os órgãos sociais do Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), nomeadamente, o conselho de supervisão, a comissão de investimento (órgão que cuida da gestão corrente do fundo) e o conselho fiscal.

O Governo justifica a suspensão dos órgãos sociais com a necessidade do FACRA “adoptar um modelo mais consentâneo com o actual contexto da nossa economia e em linha com os objectivos preconizados com a sua criação”, segundo comunicado do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da Economia e Planeamento.

Recorda-se, o fundo surgiu em 2012 com activos de 250 milhões USD, para um período de vida de 10 anos, e tem como objectivo auxiliar o fomento à diversificação da económica, investindo num míni­mo de 40 e máximo de 50 projectos empresariais.

O conselho de supervisão do FACRA era integrado por Sérgio Serrão (presidente), Jean-Claude Bastos de Morais e Raúl Silva (vogais), ao passo que a comissão de investimento era constituída Marcel Krüse (presidente) e os vogais Rui Gourgel, Kanda Nimi Kassom e Teodoro Poulson.

O conselho fiscal, responsável pela revisão e validação do relatório anual de contas tinha como vogais Fernando Hermes e Luís Silva, sem presidente indicado.

O FACRA era, até a suspensão dos órgãos sociais, administrado por uma entidade gestora, responsável pela selecção de propostas de investimento, análise dos projectos para posteriormente submeter a comissão de investimento.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Jornal Vanguarda
27/12/2018

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