O Banco Prestígio inicia este ano a concessão de crédito de investimento, depois de ter aumentado, em Dezembro último, o seu capital social de AKz 2,5 mil milhões para 7,8 mil milhões.
Segundo o seu administrador, Manuel Nicolau Diogo, o banco está agora em condições de apostar na concessão de crédito de investimento, por haver uma “almofada financeira”.
Em declarações à Angop, explicou que até agora o banco concede apenas crédito de curto prazo para apoio às operações de tesouraria de clientes.
Até 21 de Dezembro de 2018, o Banco Prestígio tinha um capital social mínimo que rondava os AKz 2,5 mil milhões, cinco milhões abaixo do agora exigido pelo BNA.
O administrador do Banco Prestígio, Manuel Nicolau Diogo, referiu que antes mesmo do aviso do BNA já havia por parte do banco a pretensão de aumentar o capital social, mas só não o fez devido às dificuldades decorrentes da crise.
Referiu ainda que os bancos que iniciaram a sua actividade em 2014 se confrontaram com o desequilíbrio macroeconómico, uma situação que afectou a sua actividade e o Banco Prestígio não ficou de fora.
Apesar das dificuldades apresentadas, reiterou apoiar a iniciativa de estabilização do sistema financeiro nacional e do desenvolvimento económico e social do país”, daí o banco ter cumprido com a orientação do BNA.
O banco iniciou actividade em 2015, tendo registado naquele ano um resultado negativo, mas no ano seguinte (2016) apresentou lucro líquido de AKz 36 milhões.
Em 2017 aumentou para AKZ 278 milhões e em 2018 o valor antes do imposto atingiu AKZ 2,3 mil milhões.
Consta também das perspectivas do Banco o aumento do número de balcões de investimento, tendo como prioridades os locais onde existe iniciativas de negócios e movimentação de capitais, para atracção de potenciais investidores.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
Mercado
03/01/2019