Plano de privatizações em Angola envolve telecomunicações, petróleo, banca e seguros

O plano de privatizações preparado pelo Governo angolano envolve sectores como as telecomunicações, petróleo, banca e agricultura, adiantou a secretária de Estado para as Finanças e Tesouro, Vera Daves.

O plano já estava previsto antes do acordo de assistência com o Fundo Monetário Internacional (FMI), disse a governante angolana, em Londres, numa palestra no Instituto Real de Relações Internacionais Chatham House.

“O Estado não é bom a gerir empresas e devemos deixar quem tem mais talento a tornar as empresas mais lucrativas para criarem empregos e ajudarem o país a crescer mais”, justificou.

As empresas estatais que vão ser privatizadas pertencem aos sectores das telecomunicações, petróleo, minas, agricultura, banca e seguros, explicou. O programa, que está a ser organizado com a Comissão do Mercado de Capitais e o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), deverá ser implementado ao longo de três anos, até 2021, mas por fases.

De acordo com um conjunto de documentos publicados em dezembro no sítio do FMI na Internet, a propósito da ajuda financeira solicitada pelo Governo de Angola, o Plano Nacional de Desenvolvimento angolano prevê a liquidação de empresas estatais inviáveis até 2019 e a privatização de pelo menos 20 empresas estatais não estratégicas e a venda de participações accionistas até 2022.

O documento de suporte ao acordo de assistência entre o FMI e o Governo de Angola refere que as autoridades de Luanda assumiram o objectivo de minimizar o envolvimento estatal directo na economia.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Mercado
29/01/2019

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