Pessimismo dos empresários e gestores baixou com melhorias no sector da construção

No IV trimestre de 2018, a percentagem de inquiridos que esperava uma evolução negativa da economiaangolana no curto prazo excedia em 12 pontos percentuais a dos que apostavam numa evolução positiva. Ao fimde seis anos, o sector da construção deixou de ser o mais pessimista dando o lugar ao Comércio e ao Turismo.

O pessimismo dos empresários e gestores sobre as perspectivas de evolução da economia nacional no curto prazo baixou quatro pontos percentuais (pp) para -12 pp nos últimos três meses de 2018, influenciado pela melhoria do indicador de confiança (IC) do sector da construção, que ao fim de seis anos deixou de ser o mais pessimista.

O Indicador de Clima Económico (ICE) do inquérito de Conjuntura Económica do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), que avalia as expectativas dos empresários de sete sectores sobre a evolução da economia no curto prazo, passou de -16 pp no lll trimestre do ano passado, para -12 pp no lV trimestre.

O ICE está em terreno negativo há mais de quatro anos, desde o III trimestre de 2015 (ver página 4). O ICE corresponde à média dos IC dos sete sectores de actividade considerados: Indústria Extractiva, Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Comunicação, Turismo e Transportes.

Os IC sectoriais reflectem a opinião dos empresários e gestores dos sectores sobre as perspectivas de desempenho do respectivo ramo de actividade no curto prazo. Os 12 pp negativos do ICE correspondem ao saldo das respostas extremas, isto é, a diferença entre as avaliações positivas e negativas dos empresários e gestores sobre as perspectivas de evolução da economia angolana.

No IV trimestre de 2018, em média, a percentagem de empresários que tem perspectivas negativas sobre a marcha da economia nacional no curto prazo excedia em 12 pp a percentagem dos que tinham perspectivas positivas. (…)

(Leia o artigo integral na edição 516 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Expansão
22/03/2019

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