O jornalista angolano João Armando foi indicado como novo director-geral do semanário Expansão, rendendo assim, o económista Carlos Rosado de Carvalho, que terá pedido demissão.
Até poucas semanas, o semanário Expansão, estava a ser dirigida interinamente por Joaquim Reis, um cidadão de nacionalidade portuguesa, que segundo o membro da ERCA, Carlos Alberto, “exerce a há mais de dois (2) anos , ilegalmente, o cargo de Chefe de Redacção nesse semanário de especialidade económica. A Lei n. °1/17, de 23 de Janeiro, a Lei de Imprensa, proíbe o exercício jornalístico em determinadas posições num órgão de comunicação social.”
A saída de Carlos Rosado de Carvalho, a pedido do próprio, é associada a saturação e ao não atendimento (por parte dos acionistas) de exigências de aumento salarial e melhores condições de trabalho para a sua equipa de jornalistas nacionais.
Segundo rumores, em Luanda, há muito Carlos Rosado de Carvalho vinham solicitando tais melhorias a semelhança, dos profissionais expatriados (português) que auferem quase um milhão de Kzs, e direito a outros subsídios como ajuda de custo e viatura.
Os jornalistas portugueses no semanário Expansão, por exemplo, vivem num condomínio pago pela empresa detentora do jornal, propriedade dos irmãos Madaleno.
Há cerca de duas semanas, o Conselheiro da ERCA, Carlos Alberto, chamou de “Apartheid”, ao fenómeno (de valorização aos expatriados) que esta acontecer no semanário Expansão, tendo prometido “levar este assunto (público) à discussão, convictos de que alguma medida será tomada ou deixamos de existir.”
“Não podemos mais admitir uma espécie de “Apartheid” dentro dos órgãos de comunicação social públicos e privados, que violam as leis angolanas com publicitação da ilegalidade na ficha técnica. Os nossos compatriotas têm o direito de sonhar evoluir dentro do seu trabalho honesto.”, advertiu Carlos Alberto.
Publicação da autoria de Fonte Externa:
club-k.net
23/04/2019