“A perspetiva de evolução negativa reflete a possibilidade de uma descida se o alto nível de dívida pública do Governo tornar insustentáveis as necessidades de financiamento, ou se as pressões orçamentais ou externas levarem a défices gémeos [externo e orçamental] maiores do que o previsto”, lê-se na nota que acompanha o anúncio.
Na explicação da revisão do `rating`, que é mantido em B-, ou seja, abaixo da recomendação de investimento (lixo, como geralmente é conhecido), os analistas da Standard & Poor`s sublinham que “o peso da dívida tem subido rapidamente” e apontam que “a dívida subiu de 88,6% do PIB [produto interno bruto] em 2018 para os 103% do PIB em 2019, quando estava nos 30% em 2014”.
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