Categoria: Economia

Covid-19: Angola em recessão terá de pagar 5 mil milhões de dívida – Fitch

A agência de notação financeira Fitch Ratings disse hoje que Angola deverá ter de pagar cerca de 5 mil milhões de dólares este ano em pagamentos de dívida pública, representando mais de 60% da receita do Governo.

“Estimamos que o Governo de Angola enfrente um custo de aproximadamente 5 mil milhões de dólares [4,4 mil milhões de euros], equivalente a 8% do PIB, em amortizações de dívida externa, com o total dos pagamentos de juro a aumentarem para mais de 60% da receita governamental”, diz a Fitch Ratings num relatório sobre a evolução das economias da África subsaariana nos últimos meses.

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Nota Informativa ao Mercado Sobre a Implementação da Plataforma Bloomberg FXGO para Operações de Compra e Venda de Moeda Estrangeira

No âmbito do processo de normalização do mercado cambial, o Banco Nacional de Angola decidiu contratar a Bloomberg para disponibilizar a sua plataforma electrónica de negociação de moeda estrangeira, denominada “FXGO”, ao mercado angolano.

A plataforma FXGO possibilita a negociação em tempo-real entre vendedores e compradores de moeda estrangeira sendo as taxas de câmbio livremente negociadas entre as partes, permitindo que a parte que inicia a compra ou venda de moeda estrangeira possa ter acesso a ofertas de várias contrapartes ao mesmo tempo e escolher a melhor. A plataforma traz assim maior eficiência e transparência ao mercado cambial.

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FMI prevê recessão este ano crescimento em 2021

A economia angolana contrai este ano 1,4 por cento, depois de ter registado uma recessão de 1,5 por cento em 2019, mas regressa ao crescimento em 2021, com uma taxa prevista de 2,6 por cento do PIB.

De acordo com as Perspectivas Económicas Regionais da África Subsaariana, um documento que, este ano, é exclusivamente dedicado aos impactos da pandemia de Covid-19, prevê também uma subida da dívida pública, de 109,8 por cento do PIB no ano passado, para 132,2 este ano e 124,3 em 2021, devido às necessidades de financiamento para suplantar a descida dos preços do petróleo e a despesa necessária para controlar a pandemia da Covid-19.

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Angola deve pedir ajuda ao FMI e não emitir mais obrigações do tesouro

Vai ser difícil a Angola obter novos créditos através da emissão de obrigações do tesouro em euros, disseram analistas europeus.

Isto depois de ter sido noticiado que o presidente Joao Lourenço autorizou na semana passada a venda de três mil milhões de dólares em Eurobonds embora não tenha sido anunciado calendário para a emissão dessa dívida.
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Angola perde 5,2 mil milhões de euros com petróleo barato e precisa de rectificativo, diz Eaglestone

A consultora Eaglestone prevê que a descida do preço do petróleo vai originar uma quebra de 5,2 mil milhões de euros no orçamento de Angola, equivalente a 7,4% do PIB, levando a um orçamento rectificativo.

“Os nossos cálculos mostram que as receitas poderão ficar 35% abaixo da meta prevista para este ano caso o preço médio do crude seja de 25 dólares, e não os 55 dólares por barril previstos no orçamento, o que representa uma quebra na receita de 5,6 mil milhões de dólares [5,2 mil milhões de euros], ou 7,4% do PIB previsto para este ano”, lê-se na nota de análise ao impacto da descida do preço do petróleo nas finanças de Angola.

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Petróleo: Pânico instala-se nos mercados – Barril com a maior perda em três décadas e Angola é uma das grandes vítimas

O barril de petróleo Brent, vendido em Londres, onde é definido diariamente o valor médio das exportações angolanas, acaba de observar a maior queda diária em 30 anos, cerca de 30%, passando de 45 USD para menos de 32 na abertura do mercado, depois de a Arábia Saudita e a Rússia, os dois maiores exportadores do mundo, terem iniciado uma violenta “guerra” económica em torno da matéria-prima.

Desde Agosto de 1990 que não se verificava uma queda desta dimensão, quando rebentou a primeira Guerra do Golfo, levando o caos a todos os mercados bolsistas do mundo e o pânico aos corredores dos governos dos países exportadores de crude, especialmente aqueles com economias petrodependentes, como é o caso de Angola.

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