Potencialidade petrolífera de Angola ultrapassa águas profundas

O País também dispõe de um enorme potencial em onshore, embora a exploração petrolífera seja feita principalmente no alto-mar em profundidades superiores a 1200, metros, admite a Sonangol, na informação disponibilizada, na qual mostra o potencial de Angola no domínio da extracção de hidrocarbonetos em terra, que ainda é pouco comum.

A bacia do Baixo Congo, como refere a Sonangol, encontra-se em plena exploração, está dividida em dois blocos, Cabinda Norte e Cabinda Sul. A Sonangol Pesquisa & produção assumiu-se como operador no primeiro.

A Rakoil operou no segundo bloco. A Total, companhia francesa, de acordo com a informação passada, assumiu as primeiras produções na zona do Soyo, mas estava nos planos transferir toda a operação para Somoil, empresa angolana, parceira da Sonangol P&P naquele projecto. Depois de realizados vários estudos de exploração, em 2007, foram admitidos (mediante concurso público) para licenciamento de dois blocos (11 e 12) na Bacia do Kwanza.

A análise feita naquele campo petrolífero incluiu trabalhos de sísmica 2D. Também foram feitos trabalhos de reconhecimento geológico e aerogravimétricos (em cerca de 100 mil quilómetros quadrados) nas Bacias interiores de Kassanje, Okawango e Owango, visando avaliar o potencial de produção em toda a extensão do campo. O estudo permitiu perceber o potencial do País a nível da exploração de crude em onshore.

As observações científicas apontam para a existência de condições para a exploração de hidrocarbonetos em terra. Até à conclusão dos últimos estudos, aguardava-se pela divulgação da política a ser adoptada neste segmento da indústria petrolífera do País.

Publicação da autoria de Fonte Externa:
Mercado
05/11/2018

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